Networking com o projecto LIFE Resland

No passado dia 10 de Maio, em Cascais, o gestor de projecto Henrique Mira Godinho, teve o prazer de participar num evento do LIFE Resland, que organizou durante a manhã o seu 1º Passeio Convívio e na parte da tarde, uma Mesa Redonda de debate com vários stakeholders do projecto coordenado pela Cascais Ambiente: Protecção Civil, ICNF, proprietários e outros projectos e organizações.

Após algumas reuniões e vários convites, a equipa do LIFE Maronesa conseguiu finalmente visitar as maronesas que migraram da Serra do Alvão para o Parque Natural Sintra-Cascais. A oportunidade de visita, para além do passeio e da mesa-redonda, foi aproveitada pelo membro da nossa equipa para visitar as áreas de intervenção de pastoreio e fogo controlado dentro da área do Parque.

A manhã decorreu num agradável e muito bem organizado passeio no Parque Natural de Sintra-Cascais, onde os participantes, compostos de proprietários, voluntários, autoridades locais e cidadãos interessados, puderam conhecer de perto as intervenções de trabalhos florestais realizadas durante o primeiro ano do projecto. Foi destacado durante o passeio as boas práticas e os resultados já visíveis na paisagem, assim como a razão das opções tomadas e a discussão sobre oportunidades criadas para futuras formas de gestão sustentável destas áreas.

Após o almoço-convívio, foi organizada uma mesa-redonda que reuniu representantes de vários parceiros do projecto: Protecção Civil, proprietários aderentes ao projecto, um membro da equipa do LIFE Resland e o gestor de projecto do LIFE Maronesa. A mesa-redonda focou-se na partilha de bons resultados e dos obstáculos do ponto de vista de cada membro do painel, pela sua experiência de trabalho com o LIFE Resland e serviu para que a plateia colocasse questões ao painel e partilhasse algumas experiências e preocupações ambientais com os desafios futuros que enfrenta a comunidade cascalense.

No final da tarde, houve tempo para uma subida à Peninha para observar os resultados do trabalho dos vários herbívoros selvagens e domésticos que pastoreiam no parque, entre os quais, as maronesas criadas na Serra do Alvão e os garranos vindos do Alto Minho.