A “Terra Maronesa” é uma comunidade prática que pretende, a partir de uma abordagem holística e sistémica, valorizar o território habitat da raça bovina autóctone “Maronesa” e um vasto património alimentar nas suas diferentes vertentes económica, cultural, social, ambiental e turística.

Terra Maronesa surge da necessidade de interligar todas estas dimensões, no intuito de traduzir em valor, apropriável pelas comunidades locais, as atividades económicas do “território maronês”, garantindo um pleno respeito dos valores ambientais, sociais e culturais.

O projeto parte da comunidade local: dos agricultores, dos animadores turísticos, dos proprietários de restaurantes, e dos responsáveis de escolas e de IPSS’s. Tem como agentes âncora os criadores de gado Maronês, uma raça autóctone com solar na Serra do Alvão/Marão, nos municípios de Vila Real, Mondim de Basto, Ribeira de Pena e Vila Pouca de Aguiar. Estes criadores estão a desenvolver um sistema inovador, alternativo, de produção animal amigo do ambiente, assente na maximização do bem-estar animal, infelizmente desconhecido do grande público.

O sistema de produção do gado bovino Maronês concilia um modelo extensivo de pastoreio de montanha com a sequestração de carbono sob a forma de matéria orgânica no solo, e uma redução do consumo de fatores produção dependentes de combustíveis fósseis. Este sistema está em consonância com o “Acordo de Paris” (2015), o qual reafirma a necessidade da economia europeia e mundial transitar para um novo modelo económico assente em baixas emissões de carbono.

A Terra Maronesa engloba diversos programas e agentes do território, individuais e coletivos, públicos e privados, tais como: Associação de Criadores do Maronês, Agrupamento de Produtores de Carne Maronesa, Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Associação Aguiarfloresta, ATCoop – Alto Tâmega Cooperativo.

 

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